Gerente de maternidade onde bebê dado como morto foi retirado vivo de velório é demitida no AC

  • 04/11/2025
(Foto: Reprodução)
Sesacre confirmou que a gerência-geral da Maternidade Bárbara Heliodora permanece a mesma Quésia Melo/G1 A gerente administrativa da Maternidade Barbara Heliodora, Tatiana Almeida Benvindo Bastos, foi exonerada do cargo nessa terça-feira (4). A saída da servidora ocorre quase 15 dias depois que um recém-nascido de 5 meses de gestão foi declarado morto na unidade de saúde, mas a família descobrir no velório que ele estava vivo. O g1 não conseguiu contato com a ex-gestora. O caso chocou a população acreana e fez com que o governador Gladson Camelí determinasse o afastamento da equipe que atendeu o caso à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). A criança não resistiu e morreu por volta das 23h do dia 26 de outubro na Maternidade Bárbara Heliodora, onde estava internado. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Ao g1, a Sesacre afirmou que a mudança é um "ato normal de gestão" e negou que a troca tenha ocorrido por conta da morte do bebê. “A mudança na direção administrativa da maternidade é um ato normal de gestão. O secretário tem autonomia para ajustar sua equipe conforme o momento e as demandas da unidade. São movimentos naturais na gestão pública”, disse. LEIA MAIS: Recém-nascido dado como morto é retirado do próprio velório após família ouvir choro em caixão no Acre Morre recém-nascido de 5 meses que foi retirado vivo do próprio velório no Acre A exoneração da ex-gerente foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). No lugar dela assume Guilherme Miguel Teixeira, que atuava como diretor da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre). A Sesacre confirmou ainda que Simone da Silva Prado segue como gerência-geral da unidade de saúde. Recém-nascido morreu após depois de ser retirado vivo do próprio velório Relembre o caso O bebê de cinco meses de gestação já estava sendo velado quando familiares constataram que ele estava vivo e chorando dentro do caixão após ficar cerca de 12 horas dentro de um saco. (Veja o vídeo acima). Segundo os documentos que o g1 teve acesso, o bebê nasceu no último dia 24 e a causa da morte atestada no laudo médico foi hipóxia intrauterina, que é uma condição em que o feto não recebe oxigênio suficiente durante a gestação. No dia 25, quando o caso veio à tona, a situação do bebê já era crítica, uma vez que o quadro médico era de prematuridade extrema, segundo a médica pediatra neonatologista de plantão, Mariana Collodetti. Após ser retirado chorando do caixão, o bebê voltou para a Maternidade Bárbara Heliodora e respirava com ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da maternidade. A família é de Pauini, no interior do Amazonas, e chegou ao Acre no dia 23 para dar à luz, já que a mãe estava com quadro de sangramento e precisou ser induzida ao parto. Por meio de nota pública, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) disse que os protocolos de reanimação foram seguidos pela equipe multiprofissional e que instaurou uma apuração interna para esclarecer os fatos. O caso também será investigado pelo Ministério Público (MP-AC) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-AC). Por conta da gravidade do caso, o delegado Alcino Sousa instaurou um inquérito para apurar se houve falha médica no atendimento, com a hipótese de homicídio culposo. Reveja os telejornais do Acre

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/11/04/gerente-de-maternidade-onde-bebe-dado-como-morto-foi-retirado-vivo-de-velorio-e-demitida-no-ac.ghtml


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